Oi pra você!

Hoje eu nem ia postar nada aqui no blog, porque a minha internet não estava passando bem e tinha decidido não funcionar, amas... ela está de volta, passando por alguns momentos de mal estar, mas funciona. Sendo assim, resolvi que faria algo que não faço há muuuuuuito tempo que é o meu Desafio Fotográfico. 

Só para contextualizar, esse desafio nada mais é que pegar uma imagem e escrever o que ela representa para mim, geralmente peço para alguém me mandar uma imagem, mas hoje eu entrei no Pexels que é meu site preferido da vida para imagens free e escolhi esta simpática raposinha para o desafio. Ah! Caso queira escolher uma imagem para mim, basta entrar no Pexels e mandar o link para mim e farei o desafio com a imagem que você escolher. 

Agora... Vamos logo ao que interessa! O Texto né?




Cada coisa tem dois lados...


Existem inúmeras culturas que tem a raposa como um animal ambivalente, ou seja, que possui aspectos de sentidos opostos. Eu entendo isso como a essência do ser humano. Se olharmos bem, vamos ver que somos ambivalentes, que temos valores opostos, que somos uma mistura de bem e mal, de alegrias e tristezas, de vida e morte. Somos cíclicos, somos mutáveis e sempre inconstantes, por mais rotineiros que sejamos e vida sempre irá acontecer de forma diferente, dia após dia. Vamos confiar e desconfiar de pessoas, amar e odiar outras e vamos mudar os nossos valores e certezas ao longo desse caminho chamado vida.

Acho que a coisa mais bonita dos seres humanos é essa capacidade de se transformar, de aprender e evoluir.

As raposas são animais muito inteligentes e me representam algo doce e selvagem, são criaturas lindas, delicadas, possuem um olhar lúcido, como se conseguissem ver a alma dentro dos seres, mas são livres e selvagens, são seres que não podem ser presos ou segregados e quando domesticados é puramente porque a raposa decidiu confiar na pessoa, porque elas só aceitam um mestre se ele conquistar sua lealdade.

Em algumas culturas a raposa é símbolo feminino e isso é também fácil de entender, porque elas são curvilíneas, delicadas, tem uma pelagem avermelhada que remete ao fogo interior da mulher, são sagazes e selvagens, elas realmente possuem um toque feminino, aquele lado que enfeitiça e faz de nós, mulheres, misteriosas. Acho essa analogia muito bonita, porque o espírito feminino é assim.

Por fim, quero apenas dizer o que as raposas representam para mim.

Elas são maravilhosas, são livres, inteligentes e tem esse tom misterioso que eu amo. Quando eu vejo uma raposa eu tenho a sensação que ela é a encarnação de alguém, elas tem um olhar tão humano, que, a meu ver que se parecem com algumas pessoas que vemos na rua. Acho elas muito interessantes e amo ler sobre toda a simbologia por volta delas, porque fazem menção a coisas que realmente fazem sentido pra mim.

Acredito que o universo é perfeito e lindo e cada ser que habita nele tem um propósito, gosto de olhar o mundo e tentar ver além daquilo que é obvio, gosto de explorar analogias, de extravasar teorias e tentar buscar um sentido para coisas relativamente simples, como as raposas.

Bom gente, espero que o texto tenha soado coerente e, de alguma forma, inspirador. Amo fazer esse tipo de desafio e pretendo fazer mais no futuro porque eles me obrigam a tirar as teias de aranha da minha criatividade e tentar ir além do obvio quando olho pra uma imagem.

Esse texto foi o que a imagem me inspirou, como disse, aceito desafios, só peço que seja do Pexels ou de algum site free porque as imagens tem mais qualidade e eu posso referenciá-las aqui.

Até a próxima \o/




Inglaterra 1758

Nicoly Lewis tinha 19 anos quando seu pai anunciou que se casaria com o filho de um conde da França. Ela não tinha a menor ideia de quem era o tal rapaz, só sabia seu nome Murdock Chevalier, de uma fina linhagem francesa cuja qual sua família fazia negócios há duas gerações. 

Para comemorar o noivado de sua prima, que por acaso também se casaria com um francês de família abastada, houve um baile de máscaras na casa de verão da família Lewis. O baile era uma tradição que precedia todos os mais tradicionais casamentos da Inglaterra, eram conhecidos por sua fartura e alegria porque celebrava o amor jovem.

Nicoly ainda não aceitava os casamentos arranjados pois, como toda jovem, queria encontrar o amor verdadeiro e ser feliz, mas seu pai era seu tutor até que completasse a maior idade, aos 21 anos, e ela não tinha escolha. Entrou no quarto da prima pouco antes do baile e a encontrou chorando, o que a deixou ainda mais triste e revoltada porque em breve, seria ela na mesma situação.

O baile começou e com ele, todo o glamour das festas europeias mais finas da época. 

Passadas algumas danças, dentre elas a primeira valsa do casal de noivos, Nicoly foi tirada para dançar por um rapaz bonito, cabelo castanho olhos acinzentados e modos de um verdadeiro lorde, dançaram juntos mais algumas músicas e Nicoly já estava encantada com ele, conversaram um pouco enquanto ele bebia uma taça de vinho, era bastante inteligente e simpático, realmente era uma pena que precisasse se casar em breve, se pudesse escolher gostaria de conhecer mais aquele homem interessante e culto. O baile terminou e com ele ficou o grandioso vazio de ter provado do interesse por outro homem sabendo que estava prometida a outro.


Acordou cedo naquela manhã para se preparar para o baile, desta vez porém, o baile era em comemoração ao seu noivado com o Sr. Murdock Chevalier, o baile de máscaras, seu vestido era todo feito da renda mais cara da Inglaterra, estava realmente bonita, mas por dentro se sentia desanimada, era tudo tão lindo a decoração do salão, a comida de primeira qualidade, infelizmente era como estar na festa de outra pessoa, olhando a vida por uma janela. 

A hora havia chegado, estava pronta para aceitar o seu destino, todos com máscara, quando seu noivo se aproximou, não olhou para ele, sentia vontade de chorar, ele tirou a máscara, mas quando ouviu sua voz pedindo para que retirasse sua foi que percebeu. O homem que dançara com ela no baile de noivado de sua prima era Murdock, seu noivo e futuro marido, o homem com quem sonhou repetidas vezes era justamente aquele com quem passaria o resto de sua vida. 

O sorriso que deu ao se dirigir com ele para a valsa era sincero, o casamento era arranjado, mas sabia de todo coração com aquela dança que seria feliz.


Eis o segredo do sucesso!

Disciplina é a engrenagem que faz todo o mecanismo chamado vida rodar, é nele que depositamos tudo, determinação, criatividade, organização, fé e todas as coisas que nos impulsionam, essas coisas, tendem a funcionar bem melhor, com uma boa dose de disciplina.

Disciplina, nada mais é que o controle que você tem sobre algo, disciplinar suas ações, seu tempo, sua vida e as coisas que estão ao seu redor, é uma maneira de controlar, de estar a par das coisas e poder tirar o melhor proveito, conseguir os melhores resultados. 

De que adiantaria, um escritor ter uma ideia para um bom livro, se não tem disciplina para escrevê-lo? Ou de que adiantaria, uma ideia inovadora, se o autor não tivesse disciplina para transformar essa ideia em algo real?

Disciplina tem a ver com ação, como dominar os conhecimentos, como quando você está na escola e precisa estudar várias disciplinas.

Tem a ver com seguir algo, com constância, com dedicação e foco, pessoas indisciplinadas podem alcançar seus objetos, podem ter sucesso em seus empreendimentos, mas, talvez, se optassem por serem mais disciplinados, conseguissem alcançar tudo isso mais rápido, de forma mais simples, por ter um plano a seguir, um roteiro.

Lógico que disciplina por si só, não é nada, como tudo na vida, precisamos de várias coisas distintas, precisamos de um conjunto de qualidades, a disciplina serve apenas como o elo, que fará tudo funcionar melhor.

É necessário parar de fazer por fazer, é preciso fazer com um foco, é como estar caminhando em uma direção, quando você sabe onde deve ir, escolherá o melhor caminho, mas se não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.

Então, trace suas metas, determine seus objetivos e seja disciplinado para seguir em frente, se seguir essa receita a probabilidade de chegar onde quer é muito maior!


Oi pra você!

A resenha de hoje é de um livro pouco conhecido, porém uma excelente opção de leitura.

O Pintor de Memórias, é um livro que já começa cheio de mistérios. A trama se passa em torno de Bryan, um excêntrico pintor que tem suas obras primas inspiradas em sonhos perturbadores que tem, ele pinta os quadros em uma espécie de transe, em meio aos sonhos em que é diversos personagens históricos de diferentes épocas e culturas.

O estranho dom lhe traz ainda alguns benefícios, como habilidades repentinas e fluência em outros idiomas. Entretanto, essa estranha condição, faz ele ser um homem recluso, como os sonhos são frequentes e podem leva-lo a inconsciência sem nenhum aviso prévio, ele prefere diminuir o convívio social.

Tudo muda quando conhece Lins, uma jovem cientista que, incrivelmente, reconhece uma de suas pinturas, como um sonho recorrente em sua infância. Assim, ela e Bryan começam, pouco a pouco, a desvendar os mistérios por detrás dos sonhos e se deparam com uma complexa rede de memórias, que ultrapassam vidas e remontam a mais de 10 mil anos antes de Cristo.

O livro é sensacional, eu comecei a ler completamente despretensiosamente, achei o título interessante (raramente leio sinopses) e comecei a ler achando que seria um livro "OK", mas me enganei, o livro me despertou emoções diversas, além de muita adrenalina na fase final. Os mistérios vão se desenrolando e no caminho, você tem uma rica quantidade de nuances, vê personagens conhecidos, outros nem tanto, mas observa costumes, épocas, culturas e fica admirando o trabalho bem feito, que a autora fez para ambientar o leitor.

A narrativa é fluida, o livro tem um ritmo muito bom, já observamos muita coisa acontecendo logo no começo, e as explicações caminham junto com a trama, ou seja, não rolam aqueles capítulos introdutórios, tudo vai sendo lançado na mesa conforme vai acontecendo e você sente que está descobrindo tudo em tempo real, com os personagens. Apenas a nível comparativo, eu diria que lembra muito a escrita de Dan Brown, tanto no, "vamos correr e descobrir no caminho", quanto no quesito, "google isso e verá que é verdade", confesso que não pesquisei todas as figuras históricas mencionadas, mas as que pesquisei realmente existiram e a história conhecida é fielmente contada no livro, acho isso incrível, se fosse só isso já me ganharia.

Além do belíssimo trabalho, ainda temos um forte mistério e alguém motivado a destruir Bryan, esse personagem aparece em suas memórias e é uma ameaça iminente para o desfecho da trama, é muito interessante, você fica caçando o vilão nas páginas, tentando descobrir quem é, e quando descobre fica de boca aberta.

A reflexão do livro também é bem profunda, ele aborda o Karma e o entrelaçamento de destinos, mostrando, vida após vida, que tudo é um ciclo e que esse ciclo precisa ser quebrado, para que o propósito seja cumprido. Conforme os personagens começam a reconhecer pessoas de suas vidas passadas no presente, as ligações afetivas vão se confundindo. Como boa chorona, verti algumas lágrimas com os encontros, filhos, pais, irmãos, amigos, cada pessoa que ia surgindo e as lembranças de quem foram nas vidas passadas são muito fortes e te fazem questionar, mesmo que por instantes e apenas de maneira especulativa, se as pessoas que nos cercam e que tanto amamos, são na realidade pessoas do nosso passado, que voltam a nos encontrar no decorrer das vidas. Acho que mesmo quem não crê em reencarnação pode se sentir um pouco curioso, pois o livro não aborda a situação de modo espiritual e doutrinado, mas sim de modo científico e filosófico. Partindo do princípio de que nossas mentes e consciências não são tangíveis, será possível que nossas memórias, sejam energias que atravessam o tempo e perduram? O livro trouxe algumas questões muito legais e eu acho que todo tipo de questionamento é enriquecedor, então, para quem gosta de novas possibilidades e perspectivas diferentes, é um livro para viajar nos mistérios da memória e da consciência, como estamos acostumados.

Recomendo o livro por inúmeros motivos, ele é interessante, tem doses para todos os gostos, mistério, ciência, crenças, memória, destino e laços fortes entre pessoas. Acredito, que é um livro que deve agradar muitos tipos de leitores, por essa mistura. A construção do livro é bem feita, a ordem das coisas é bem pensada, os personagens são incríveis, multifacetados e complexos e a narrativa é instigante.

Sendo assim, só tenho a dizer que, na minha opinião, é um livro que vale a pena, leia e aproveite a experiência, só não esqueça de nos contar o que achou.

Por hoje é isso gente, até a próxima!


Oi  pra você!

Bem vindo a mais uma resenha de livro! O livro de hoje é o primeiro da série O Quarteto das Noivas da Nora Roberts. Essa autora, eu não lia há anos, mas amo os livros dela, acho os romances cheios de clichês, mas ainda assim, bons e agradáveis sem aqueles floreios bobos, amo a escrita dela e fazia um bom tempo que não sucumbia a esse tipo de leitura.

Álbum de Casamento foi a escolha da vez, este é o primeiro livro do famoso quarteto das noivas, uma série de 4 volumes, um para cada uma das sócias/melhores amigas da Votos, uma empresa organizadora de casamentos entre outros eventos.

Esse primeiro livro narra a história de Mac a fotógrafa da Votos. Mac é uma mulher super competente em seu trabalho, mas que tem um histórico familiar que a desencoraja a sonhar e florear um amor "pra vida toda", filha de pais separados, um pai ausente e uma mãe presente até demais no quesito terrorismo psicológico, com uma gama de namorados e maridos. 





Nesse cenário, não é de se surpreender que quando ela finalmente conhece "o cara", quer mesmo é dar no pé rapidinho com medo de se magoar e de magoar ele.

Pois bem, sem mais detalhes da história vamos ao parecer técnico!

Mac é uma criaturinha com quem me identifiquei, confesso que o jeito dela de agir me deixou encantada e tive de cara uma empatia incrível com a Mac, já o Carter seu par romântico é a coisa mais fofuxa que eu já li, ele é todo queridinho, educado, inteligente, romântico enfim, o príncipe encantado de Tweed. Carter é professor e essa questão é um pouco estranha num primeiro momento, mas com o decorrer da trama percebemos que isso foi proposital, as profissões de ambos tem uma certa ligação e uma frase que me chamou a atenção foi quando Mac lhe diz: "Eu registro vidas, você muda vidas" (não é citação direta, apenas uma menção honrosa), achei essa frase perfeita, ela como fotógrafa regista, mas ele como professor tem a capacidade de mudar as vidas das pessoas. 

O romance dos dois é levinho, as páginas passam muito fácil, a leitura é bem fluida e a gente dá boas risadas com esse casal que classifiquei como "pastelão".Os papos das 4 amigas, cheios de intimidade, compreensão e carinho mútuo. A Votos é mais que uma empresa e isso é muito gostoso, o amor que cada uma tem por seu trabalho é maravilhoso e todo o universo em volta te transporta para o mundo dos contos de fadas e o submundo dos casamentos (quem já casou sabe como é o submundo).

Os personagens que te fazem querer maratonar tudo, ler tudo e absorver até a última página! É envolvente e as cenas se sexo eu acho super legais, sem aqueles clichês bobos, mesmo porque o sexo dos romances é meio, meloso demais, a Nora tem o talento de humanizar mais as coisas e isso me alegra muito.


Era para ser o primeiro livro e os demais quando rolasse tempo, mas o carinho que eu tomei pelas 4 foi tão intenso que eu resolvi continuar e já li todos! Inclusive se quiser faço os posts dos outros 3 no futuro. 

É isso gente espero que tenha sido sucinta, é uma resenha rápida apenas para comentar esse livro fofo, cheio de clichês que me proporcionou uma pausa nas leituras densas. 

PS li esse livro em 2017 e os demais logo depois, mas só resenhei agora por motivos de "SOU ENROLADA MESMO", mas isso pouco importa o importante é amar o livo e falar dele!




Oi pra você! Com vontade de ter experiências literárias diferentonas? Então eu recomendo o livro A Estrada de Cormac McCarthy!

Esse livro é uma experiência completamente única, a história é uma narrativa sobre a jornada de um pai e seu filho, caminhando em uma estrada deserta em busca de um lugar seguro após uma difícil fase que devastou o mundo. 

As cidades estão abandonadas, as casas apodrecendo e as pessoas que eles encontram ao longo do caminho, nada mais são que sobreviventes dessa devastação.

O que torna o livro interessante no entanto é sua simplicidade, o mundo está desolado, mas em nenhum momento o leitor é apresentado ao real motivo dessa situação, não se sabe o que aconteceu, não se sabe há quanto tempo o mundo está desse jeito, não se sabe quem são esses personagens, seus nomes, suas origens e como chegaram até ali. Temos breves vislumbres, meras lembranças vagas que dão margem a teorias, no entanto, nada fica claro.

Ao longo das páginas você vai conhecendo a relação de pai e filho, um homem que perdeu seu mundo, uma criança que aparentemente nunca conheceu outra realidade, não sabemos quantos anos o menino tem, mas sabemos que ele é muito maduro, lapidado pelo mundo hostil que o rodeia.

Apesar de simples o livro é muito envolvente, não há nele nenhuma trama extraordinária, é apenas realidade pura, apenas uma jornada, uma constante caminhada e você espera que as coisas se desenrolem, torce pela dupla, torce para chegarem onde devem chegar e se emociona com a verdade dura e simples do quanto eles sofrem e do quanto estão exaustos, do quanto querem que isso termine, seja como for.

É um livro bastante forte, bastante realista e que deixa o leitor muito impressionado, os mais empáticos (como eu) podem até se emocionar em algumas cenas mais dramáticas.

A narrativa é bem fluída e fácil, não tem divisão de capítulos, outro fator que torna esse livro bem diferente do comum, ele é um texto corrido, envolvendo tanto o leitor que a falta de interrupções leva a horas a fio lendo sem conseguir uma deixa para as pausas, ou seja, é um livro que facilmente pode ser lido de uma só vez.

Confesso que não conheço outras obras desse autor, logo, não sei dizer se os demais livros dele possuem as mesmas características.

Sendo assim tão interessante, não é nenhuma surpresa o fato da obra ter conquistado o primeiro lugar no Prêmio Pulitzer e também ter sido adaptado para o cinema.



Quantas vezes, você se pegou com caneta e papel na mão, ou apenas com a caderneta interna que fica na sua cabeça, fazendo planos e mais planos?

Se o dinheiro der eu vou viajar. 
Na segunda eu começo a dieta.
Se conseguir aquele emprego quero ir a academia.
Vou fazer uma super festa no meu aniversário.
Ano que vem eu vou mudar a minha vida.
Quero começar a estudar um novo idioma.
Vou criar um canal no youtube.

E tantos outros planos que fazemos não é verdade?

Cada um sabe os planos que tem, aquelas pequenas promessas que sabemos com certeza que não vamos cumprir, que não vão acontecer, mas gostamos de fingir que vai dar tudo certo.

Sabe o grande segredo do sucesso, que ninguém te conta? Não? Então chega mais que eu vou te contar.

Você não realiza seus planos porque não quer, você se boicota, você já pontua uma meta dizendo que não vai cumprir e passa a vida choramingando que as coisas não dão certo para você e a verdade nua e crua, é que, na maioria das vezes você nem tentou, você não deu um único suspiro de esforço, você não se matriculou na academia porque não tinha dinheiro? Mentira! Você tinha, mas como não pretendia ir nenhum dia, sabia que seria dinheiro jogado no ralo. Você é autor da própria vida, se organizar direitinho consegue cumprir tudinho.

Mas no fundo a sua cabeça já desistiu, o seu subconsciente conhece você e diz "balela não vai rolar" e você acredita na sua mente, só esquece o obvio a sua mente, mente pra você! 

Pare de fazer tantos planos vazios, faça planos de verdade, planos com potencial de serem cumpridos, comece com coisas bobas como "passar em todas as matérias esse semestre" sim porque é uma coisa que você sabe que vai rolar um esforço afinal você tá muito a fim de terminar a faculdade.

Planeje fazer coisas possíveis como ler por 30 minutos todos os dias, lavar a louça do café assim que terminar, faça planos de passear com o cachorro depois do trabalho, ou brincar por 1 hora com seu filho. 

Comece por coisas que você tem real interesse de fazer e conforme você vai tendo êxito, vai criando planos mais ambiciosos. Em breve estará fazendo todas aquelas coisas que sempre disse que faria e nunca fez e vai se orgulhar de si mesmo por isso.

O segredo é só esse, se comprometer consigo mesmo e fazer acontecer, mudar a sua maneira de pensar e provar para si mesmo que você é muito melhor do que julgava ser e isso dá uma injeção de ânimo sensacional. 

Fonte da Imagem



Sabe a mente? Ela mente.

Ela mente o tempo todo e sobre todas as coisas possíveis, ela mente o que você vê o que você ouve, o que sente e o que se lembra. Ela mente a nossa realidade, para o bem e para o mal, a nossa mente simplesmente, mente e não estou tentando rimar apenas dizendo a verdade.

A realidade é confusa e nossa mente a deixa mais simples para que possamos sobreviver em meio ao caos. O problema no entanto é que as vezes nós perdemos a ilusão e vemos o mundo como ele é, nos olhamos e percebemos que estamos completamente desgrenhados, mal arrumados para a ocasião e nos constrangemos com essa sensação de não estarmos adequados. 

Então, resolvemos nos adequar, nos modificar, colocar o traje para a ocasião e seguir conforme a música, só que o pior acontece, o traje é desconfortável, os sapatos são apertados, as costuras apertadas o penteado dá dor de cabeça, a maquiagem coça, tudo pinica, aperta, dá alergia, tudo incomoda, mas nos esforçamos para mantermos o alinhamento, para remarmos como a maré, para não sermos taxados como os desleixados da vida.

O tempo passa e cada dia nos sentimos mais exaustos em manter a compostura, enquanto estamos nos deteriorando por dentro, nos machucando e sofrendo, sabendo que não somos o que demonstramos, mas precisamos ser, senão o mundo não vai nos aceitar, temos que dar o nosso melhor, ninguém pode descobrir que somos impostores.

Nesse ritmo, só existem duas possibilidades. Sermos descobertos e sumariamente humilhados em público ou desistirmos de tudo e nos escondermos num beco escuro para que o mundo não possa nos ver.

Essas são as chances, as possibilidades que conhecemos, mas quer saber? Eu conheço uma terceira opção, uma que não dá tanto trabalho de sustentar e que te imuniza contra o lance de ser humilhado em público. 

ACEITAÇÃO! Sim minha gente, aceitação, quando você decide que vai ligar o botãozinho com "F" (vulgo Foda-se) você começa a ver o mundo mudar, se você não liga para a roupa certa para a ocasião, se não liga para todo mundo te olhando com desdem, torcendo o nariz pra sua gordurinha localizada, para o seu cabelo bagunçado e para o seu sapato confortável você se torna muito mais feliz.

Vai aprendendo que há coisas mais importantes do que ficar OK com os esnobes e quando digo esnobes, estou falando do povo preconceituoso que odeia você pelo simples fato de você não ser como a maioria, não ter a pele, o cabelo, os olhos, o corpo, a personalidade, a etnia, o gênero, a idade, o estilo ou, seja lá o quê, mais adequado.

Você precisa olhar no espelho e se assumir, lembrar que a mente as vezes mente dizendo que você devia entrar nos padrões, mas não dê atenção a ela, se ame como é, pense em tudo mais que você tem além das aparências, em todas as coisas incríveis que pode fazer, mesmo que sejam coisas incríveis completamente inúteis, mas são suas, são pequenos pedacinhos de você e merecem ser valorizados.

Esqueça esse lance de não querer se destacar, isso é mentalidade de quem é covarde, os corajosos querem mesmo é amarrar uma melancia no pescoço e sair na rua chamando a atenção, mostrando e ofendendo o mundo com a sua peculiaridade dizendo "Ei mundo, eu sou diferente, morra de angústia com isso!". Quem não é visto não é lembrado, veja os grandes nomes da história, eles não são grandes nomes por serem padrão.

As pessoas criticam aquilo que não conseguem fazer, elas falarão mal de você, sim, mas é porque elas também estão apertadas dentro do traje da ocasião e não tem força de vontade suficiente para assumir que querem usar algo mais confortável. Além disso, existem aquelas pessoas que se inspirarão na sua atitude e cada dia mais e mais o certo deixara de ser o traje de ocasião e sim o bom e velho traje confortável.

Então, esqueça as convenções, ignore quando a sua mente, mente para você e se assuma COMPLETAMENTE DESGRENHADA!